Sunday, April 19, 2015

Stresse, vade retro!

O stress, mata-me. Com todas as palavras. Este sintoma fashion neste século XXI já é conhecido por todos. E posso dizer que eu e ele já nos tratamos por tu há uma data de tempo. Há quem lide bem com o stress, há que "trabalhe melhor sob stress", há quem fraqueje sob stresse e há quem mortifica sob stress. 

É o meu caso. Mortifico sob stress. Já viram um cão a roer um osso daqueles grandões com toda a paciência do mundo até dar totalmente cabo dele, fazendo desaparecer qualquer réstia de migalha? Bem, eu sou um desses ossões e o senhor doutor stress atormenta-me até eu ficar a 100% paralisada. 

A paralisia, neste caso, é claramente uma imagem. Mas nem tanto assim. O stress coloca-me em pânico, só vejo à frente o milhar de coisas que tenho para fazer, consigo aumentar a lista de afazeres magicamente até ela ficar mais longa do que uma viagem para NYC. Olho para cada uma das coisas, completamente apavorada, pensando que já deveria estar feita, que se me tivesse organizado já teria deixado o bicho bem para trás, (stress e culpabilidade, Best Friends Forever) depois penso que já tenho tanto para fazer que já nem vale fazer nada, pois de qualquer maneira, nunca terei tudo terminado.

Nesse momento as coisas aceleram, só consigo olhar para as coisas e deixo de me conseguir mexer, como se a velocidade do pensamento se pudesse assemelhar a uma corrida de fórmula um: deixa-nos coladinhos ao assento.

E pois bem, tudo fica tudo tão rápido que mal consigo acompanhar, fico exausta, sem ar, com o coração acelerado. Aí só quero dormir.

Já nem penso na minha to do list, mas sim em dormir. Ora dormir é contraproducente, mas já é tarde, já me deixei ultrapassar e roer bem roidinha até nem migalhas de mim restarem...

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