Ora então, deves concordar comigo quando digo que o amor só diz respeito às pessoas envolvidas. Então...qual é a necessidade em expôr o amor nas redes sociais?
Vou focar aqui dois pontos: 1) A visão 2015 do amor; 2) A necessidade de exibir (exibo, logo existo).
Já nos apercebemos da tendência que há em demonstrar que finalmente encontrámos o GRANDE amor das nossas vidas no facebook. Isto porque de alguma maneira, há uma certa pressão social para demonstrar que és tão bem adaptado que há outro ser que te ama tal como és.
Na minha opinião, o foco principal da amor sobreexposto na internet não é homenagear a pessoa que amamos, mas sim prestar culto à sua própria pessoa, querendo provar ao mundo que somos merecedores do amor incondicional. Ora é esta a visão 2015 do amor! Mostrar que valemos tanto a pena, que há quem goste de nós mais do que o outro alguma vez foi/é/será amado. Isto é o mesmo que gostar tão pouco de si, que exigimos que os outros pensem o contrário.
Depois, numa sociedade que existe através daquilo que os outros acham que acontece na nossa própria vida, mostrar que temos ou somos é mais importante do que ter ou ser efetivamente. Assim, exibir um perfeito idílio, não será uma forma de ter efetivamente um perfeito idílio, por mais imaginário que seja? Não será isto uma espécie de mitomania coletiva?
Diz-me o que achas...
Vou focar aqui dois pontos: 1) A visão 2015 do amor; 2) A necessidade de exibir (exibo, logo existo).
Já nos apercebemos da tendência que há em demonstrar que finalmente encontrámos o GRANDE amor das nossas vidas no facebook. Isto porque de alguma maneira, há uma certa pressão social para demonstrar que és tão bem adaptado que há outro ser que te ama tal como és.
Na minha opinião, o foco principal da amor sobreexposto na internet não é homenagear a pessoa que amamos, mas sim prestar culto à sua própria pessoa, querendo provar ao mundo que somos merecedores do amor incondicional. Ora é esta a visão 2015 do amor! Mostrar que valemos tanto a pena, que há quem goste de nós mais do que o outro alguma vez foi/é/será amado. Isto é o mesmo que gostar tão pouco de si, que exigimos que os outros pensem o contrário.
Depois, numa sociedade que existe através daquilo que os outros acham que acontece na nossa própria vida, mostrar que temos ou somos é mais importante do que ter ou ser efetivamente. Assim, exibir um perfeito idílio, não será uma forma de ter efetivamente um perfeito idílio, por mais imaginário que seja? Não será isto uma espécie de mitomania coletiva?
Diz-me o que achas...